AS MARCAS

que as crianças e jovens deixam nos profissionais de saúde e a forma como estes marcaram a vida de quem trata o cancro por tu

 O QUE DIZEM DOS PROFISSIONAIS? 

São muito brincalhões, não conseguiria estar internada sem estes excelentes profissionais de saúde. Não aguentaria os tratamentos sem eles ao meu lado. Não poderia estar mais feliz por tê-los nestes momentos difíceis.

Ana Rita

Conheci muita gente e fiz grandes amizades. Essas pessoas são a única coisa que me deixa saudades daquele tempo. Obrigado a todos os profissionais que cuidaram de mim e me fizeram viver.
Pedro

Um grande obrigado a toda a equipa. Todas estas pessoas marcaram a minha vida de tal forma que eu nunca as esquecerei. Agradeço a paciência a todos. Partilho com cada um deles memórias. Um obrigado nunca vai ser o suficiente porque acho que ainda não inventaram palavras ou acções suficientes para agradecer a alguém que salvou a nossa vida e cada um de vocês fez isso por mim!
Tânia

Houve uma vez que queriam saber o que tinha sempre no bolso ou na mão durante os tempos de tratamento e, no fim, souberam o grande mistério: uma chupeta! Disseram logo: “Uma chupeta, já tínhamos tido quase tudo, mas 13 anos e uma chupeta, não”. A todos vocês que fizeram que o tratamento e a recuperação fossem diferentes, por terem sido uma família, um ombro amigo para todo o tipo de ocasiões. Sou grata por me terem acolhido, por me terem curado! Um xi-coração apertadinho!
Rafaela

A pessoa que mais me marcou foi uma enfermeira. Esteve sempre a meu lado ao longo dos tratamentos e apoiou-me sempre quando estava em baixo, triste, com problemas por resolver, ela nunca me deixou...
Hélder

Não era um momento, mas sim vários momentos que guardo no coração. A minha médica sempre me “abriu o jogo” e sempre me disse tudo sem reservas e com carinho, com tanto afeto que não aparentava ter a gravidade que tinha. Guardo-a no coração pela forma que me tratou, carinho e amor. Uma Grande mulher!
Patrícia

Gosto muito da minha médica porque é minha e porque brinca muito comigo. Dá-me muito carinho e eu gosto muito dela. Gosto muito da enfermeira porque nos primeiros dias, quando cheguei a Portugal, ela deu-me muito carinho e ajudou-me muito.
Rubem

A enfermeira Cátia marcou-me: além de tratar de mim, também jogava monopólio e outros jogos comigo. Acabámos por saber que era da minha cidade. Anos mais tarde voltámos a ter contacto através do Facebook. Sou muito grata por ela ter passado na minha vida naquele momento menos bom.
Marlene

Com 3 anos apenas, os tratamentos eram muito chatos e longos, por isso faziam de tudo para me entreter. Tenho na memória dois ou três profissionais de saúde que me marcaram profundamente. Quero dizer obrigada mais uma vez a todos os profissionais de saúde, senão fossem eles, eu não estaria aqui!
Inês

Estas pessoas marcaram-me, mas uma lembrança especifica que tenho é de me chamarem "Pequeno Buda", sendo que me sentava com as pernas à chinês. Quero deixar o meu grande obrigado a todas estas pessoas.
Micael

Desde que acabei os tratamentos que tenho a lista dos nomes. Agora é a altura de usá-la: As enfermeiras Lígia, Catarina, Rosa, Dilma, Joana, Carla, Susana, a outra Carla, Lúcia, Carina e mais outra Carla, Aura, Lukene, Catarina, Fernanda, Paula, Rita, Daniela, Dina, Sónia. Os enfermeiros Afonso, Pedro, Emílio, Joaquim, Laranjeiro, Ruben; O Prof. Dr. Casanova, Dr. Paulo, Dr. João e Dr. Ruben. A Sandra, Gina, Cila, Vanessa, Catarina, Rosa, D. Lúcia, D. Rosário, o Sr. Marco e Sr. António. E a Sónia. A todos vós um obrigada não chega. O ano que tive convosco foi o mais marcante da minha vida.
Marta

A minha primeira recaída da doença foi difícil de engolir. Não havia muito que se pudesse dizer. Eu e os meus pais no consultório, o médico e um médico estagiário. O resultado no meio de nós. O médico viu em mim a vontade de desabar, não havia dúvidas para tirar, nem comentários a fazer. Havia a necessidade de tirar toda a gente daquele consultório para ficarmos os dois, num abraço “pré-covid”. Dou por mim a pensar, muitas vezes, como é que se vive numa incerteza? Não há receita, nem existem garantias, mas existem pessoas, existem existências e conexões que tornam a incerteza pouco credível, ou menos importante.
Júlia

Gosto muito da médica porque ela me trata bem, ela é boa pessoa e eu gosto muito dela.
Gabriela

Nos primeiros dias após ser diagnosticada com cancro estava no internamento e, numa noite, a minha mãe estava sentada numas escadas a chorar, desesperada e com medo desta longa etapa, e uma senhora (profissional de saúde) sentou-se junto a ela e acalmou-a. Não sei quem foi a autora desta linda atitude, mas saiba que lhe agradeço imenso pelas palavras de apoio que deu à minha mãe.
Diana

Estava internado e dizia (em tom de brincadeira) às auxiliares e enfermeiras que "levava porrada em casa" e pedia para ficar no hospital e a minha mãe toda constrangida a dizer que é mentira, para não acreditarem em mim porque estava "todo queimado do cérebro" e as auxiliares e as enfermeiras só se riam!
Rui

Agora, olhando para trás, se ela (a médica) não tivesse sido tão rígida, talvez as coisas tivessem corrido mesmo muito mal e eu não estaria aqui hoje. Por isso nunca vou conseguir agradecer o suficiente.
Teresa

Tenho um grande carinho, respeito e confiança nele. É o exemplo de um profissional que preza pelo bem-estar dos seus utentes. E agradeço a todos os enfermeiros do Hospital de Dia com quem me cruzei nos tratamentos de quimioterapia e que se destacam pela sua humanidade! Estou imensamente grata a todos que diariamente fazem o vosso melhor prestando os cuidados necessários para minimizar a nossa dor!
Célia

Gosto muito dela porque ela me trata bem e me dá carinho.
Catleia

Certo dia, tinha 7 anos, andava a correr pelos corredores com a minha amiga de quarto. Eu ia a empurrar a cadeira de rodas dela até que, sem querer, passámos com uma roda por cima do pé de uma auxiliar que ia levar os almoços aos quartos. Sei dizer que a senhora ficou com o pé roxo e negro duas semanas. Fiquei um pouco incomodada, mas éramos apenas crianças e estávamos a brincar. Desde aí criei uma amizade com a senhora que todos os dias me levava a minha sopa favorita (canjinha).
Mara

A primeira pessoa que conheci no hospital quando fiquei doente e que mais me marcou foi o meu médico. Sou lhe muito grata não só por ter sido ele a diagnosticar-me, mas também pela forma como me explicou a mim e a minha mãe a situação de forma a não temer a doença e os tratamentos.
Isa

Sentia-me sozinho e muito triste nos momentos difíceis da minha vida, mas quando comecei a ir à sala das educadoras a minha vida começou a tornar-se azul.
José

- Gosto muito da médica.
- Porquê?
- Não sei… brinca comigo e é bonita.
- Como é que ela brinca?
- Eu abro os braços e ela também e corremos assim e ela pega-me ao colo depois. Gosto dela!
Alicia

No meu primeiro ciclo de quimio, desenvolvi temporariamente diabetes, por isso não podia comer coisas doces. O meu médico, num acto de solidariedade dramática, comeu alguns chocolates que lhe ofereci, enquanto fazia cara feia e me informava que eram os piores chocolates que tinha comido na vida, que eram uma porcaria, que eu não imaginava o sacrifício que ele estava a fazer, mas que ia fazê-lo por mim. Fartei-me de rir! Episódios como este aconteceram durante todo o tempo em que estive no IPO e sem excepção, trouxeram-me sempre um sorriso gigante à cara!
Teresa

No início dos meus tratamentos comecei a ficar demasiado triste porque sabia que ainda iria faltar muito para acabar tudo e percebi também que o problema que tinha era mais grave do que parecia. Até que um enfermeiro me viu naquele estado e consolou-me, explicou-me que iria demorar algum tempo, mas que eu iria conseguir! Eu fiquei menos triste e mais confiante depois daquela mensagem.
Miguel

Tenho muitas lembranças dos profissionais de saúde que ficaram marcados no meu coração. Quando comecei os tratamentos, fiquei com baixa visão e foi aí que conheci alguns dos profissionais mais queridos! Obrigada pelas partilhas e encontros!
Lara

Os profissionais de saúde que me marcaram foi o grupo da reabilitação física um grupo muito especial e divertido. Estes profissionais faziam com que esquecesse o mau momento que estava a atravessar. Um muito obrigado, nunca me irei esquecer deles.
José

Uma das memorias mais queridas que tenho é do carinho que recebi. Quando fiz o meu autotransplante de medula em Londres, ensinei uma enfermeira irlandesa (que me acompanhava às sessões de radioterapia) a dizer os dias de semana em português. Sempre que ela ia embora, passava no meu quarto e dizia algo do género: “Bye, I’ll be back quarta-feira…”.
Rita

Num desses internamentos foi necessário colocar um acesso na veia para fazer medicação e soro. O problema começou quando ao fim de uma, duas, três, quatro, cinco tentativas, por parte de vários enfermeiros, ninguém estava a conseguir “apanhar" uma das minhas teimosas e esquivas veias! Surge uma enfermeira que, como que por magia, faz uma única tentativa e à primeira - dela -, consegue encontrar uma veia e colocar o acesso! Obrigada por serem tão extraordinários e incansáveis no vosso trabalho!
Salomé

Ainda tenho no coração todos os profissionais, talvez porque todos me tenham marcado de uma certa forma e com a sua maneira de ser. A boa disposição e o arrancar de sorrisos aos pacientes era constante. Houve uma altura em que me recusava a tomar banho e uma enfermeira, para me ajudar, fez uma declaração em que eu dizia que não podia continuar sem tomar banho. Depois de muitas peripécias, aceitei e nunca mais me recusei! Obrigada pela sua insistência, paciência e carinho, assim como o de todas as enfermeiras e enfermeiros durante aquele tempo difícil.
António

Uma memória que tenho e que guardo com muito carinho é do meu primeiro médico, que quando passava por mim, no velhinho corredor da espera das consultas, cumprimentava-me sempre com uma carinhosa belinha na cabeça.
Rita


Tinha 9 anos. Recordo com nitidez o início da minha luta onde os médicos precisavam de me submeter a uma operação de risco e as enfermeiras me prometeram que, no fim da mesma, poderia saborear uma deliciosa pizza. Trouxeram-na como prometido! São destes pequenos momentos que nascem grandes memórias e imensa gratidão.
Elias

Sempre odiei de coração a sonda. Um dia, no meio do grupo de voluntários (drs. Palhaços), apareceu a médica a dançar. Quando dei conta, e sem parar de dançar e no meio das cantorias, pegou no tubinho da sonda e começou a tirá-lo ao som da música. Nem tive tempo de reagir porque, quando percebi, já ela tinha tirado a sonda e começado a dançar para fora do quarto. Não consigo até hoje pensar numa forma melhor de ter ficado sem a sonda.
Teresa

Lembro-me de uma bem engraçada que me escondeu o meu boneco de peluche preferido, um golfinho do Zoomarine, ao fazer a minha cama e eu fiquei tão chateada ao ponto de garrear com ela no meio do corredor e ela se fartar de rir comigo. Se estou onde estou hoje, foi graças a todos vocês! Um grande bem-haja e um eterno obrigada a todos.
Rita

Quero destacar o apoio incondicional de todos os enfermeiros e médicos, pelo seu profissionalismo e boa disposição todos os dias. Agradeço-lhes por terem cuidado de mim com muito carinho.
Eduardo



 O QUE DIZEM DAS CRIANÇAS E DOS JOVENS? 

Recordo-me de uma bebé bem pequenina e como foi difícil a adaptação da família à doença. Actualmente esta menina tem 12 anos, encontra-se curada e a fazer uma vida tal como as suas amigas. Foi um sucesso!

Marília Antunes, secretária do Serviço de Oncologia do Hospital Pediátrico de Coimbra 

Há 15 anos que aprendo e me apaixono todos os dias com as pequenas-grandes pessoas mais fortes do mundo. São os meus amigos heróis. As vossas brincadeiras e sorrisos são o que faz os dias valer a pena.
Filomena Rodrigues, assistente administrativa do IPO Porto

Eu não consigo esquecer a persistência de uma mãe que não sossegou enquanto não encontrou uma resposta para o problema da filha. Graças a esta persistência, foi possível fazer com que ela tenha uma vida igual à dos outros.
Sónia Silva, médica do Serviço de Oncologia do Hospital Pediátrico de Coimbra

Ver-vos crescidos e a fazer planos, a voltar ao hospital para a consulta de controlo, sozinhos ou com os namorados, a contar que entraram na faculdade ou que já trabalham é algo que me emociona. Convosco, com tudo o que vemos, aprendemos o que é aceitar a dor com um sorriso, o que é superar, ultrapassar, manter os planos, não desistir e alcançar o desejado.
Rita Caldeira, assistente social do Serviço de Pediatria do Hospital Central do Funchal

São várias as histórias que guardo no coração. Como a de uma menina de 4 anos, com ar traquina, que tinha muitas dores e me disse que a única coisa que precisava era que eu me sentasse com ela a brincar e as dores iam passar.
Odete Ferreira, enfermeira do Serviço de Pediatria do IPO Porto

Estamos aqui para te receber e apoiar com muito amor e carinho. O momento marcante é quando chegas pela primeira vez. O que me marca mais é a vossa evolução, quando as coisas correm bem ou são mais difíceis e é muito bom quando voltam.
Sol Nunes e Vera Rocha, assistentes técnicas da pediatria do IPO de Lisboa 

Lembramo-nos bem de um jovem de 18 anos que, além de brincar com as crianças mais pequenas, interessava-se e colaborava nas nossas actividades. Era alegre, brincalhão e “alimentava” os nossos jogos sempre com boa disposição! Esperamos que continue com o mesmo sorriso e traquinice, tão saudável.
Cristina Duarte, Dulce Cruz e Natália Namora, educadoras do Serviço de Oncologia do Hospital Pediátrico de Coimbra
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